BOI DE MÁSCARA | FOLCLORE DE CURUÇÁ | MARUJADA | PRETINHOS DO MANGUE | FARINHA DE MANDIOCA | CONJUNTO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO | TEATRO MUSEU DA MARUJADA | GRUPOS DE CARIMBÓ | FESTIVAL DO CARIMBÓ | CARNAVAL DE VIGIA | CÍRIO DE VIGIA | CAPELA DO SENHOR DOS PASSOS | IGREJA MADRE DE DEUS OU MATRIZ | MUSEU DE ARTE SACRA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Diferente de todas as manifestações folclóricas do Pará, o boi de máscaras é a síntese da criatividade e da alegria do povo. Essa folia acontece durante a quadra junina e no Carnaval, onde diversos grupos formados por frenéticos cabeçudos, palhaços com adereços coloridos e máscaras pontiagudas, além dos vaqueiros e do incrível boi com 2 tripas, percorrem as ruas da cidade numa contagiante brincadeira ao som da barulhenta bandinha.
O evento reúne grupos de carimbó, cordões de pássaro, exposição de artesanato, aparelhagem de tecnobrega e muita comida típica, celebrando a diversidade das manifestações populares da região.
Manifestação popular/religiosa iniciada pelos escravos em homenagem a São Benedito. A festividade é realizada em dezembro com a realização de novenas, esmolações e cavalhadas tendo o seu ápice nos dias 25 e 26 de dezembro, onde centenas de devotos percorrem as ruas da cidade com trajes típicos.
Durante o Carnaval, a pacata Curuçá recebe milhares de foliões dispostos a participarem no bloco mais ecológico do Pará – os Pretinhos do Mangue, cuja mensagem principal é a preservação da natureza. A folia corre solta pelas ruas da cidade ao som das aparelhagens e das inusitadas fantasias feitas de lama, retirada dos manguezais da região.
Herdada dos índios, a cultura da farinha de mandioca está presente na alimentação diária dos paraenses, em especial a dos bragantinos. Rústica, saborosa e crocante a farinha é produzida artesanalmente em fornos de barro e já se destaca como um ícone na gastronomia brasileira, podendo ser utilizada em diversos pratos e ocasiões.
As centenárias palmeiras dão as boas vindas aos visitantes que chegam ao centro da cidade. Lugar tranquilo, mas com muita história para contar, a “Pérola do Caeté” abriga diversos prédios datados da época da colonização. São casarões de famílias tradicionais, igreja, colégio, hospital, museu e um belo coreto.
A fachada colorida do prédio chama atenção, indicando que o lugar é especial para o povo bragantino. O galpão serve para recepções em geral e para os ensaios de grupos da irmandade de São Benedito que deverão se apresentar durante a festividade da Marujada. No teatro museu estão expostos painéis de artistas locais, instrumentos musicais,
artesanato, trajes típicos da festa e registros históricos.
As boas vindas começam na entrada da cidade com a escultura do mestre Lucindo (figura emblemática de Marapanim). Logo adiante ouve-se o som inconfundível do tambor, misturado às flautas, maracas, pandeiro e o banjo indicando que naquele lugar tem grupo de Carimbó se apresentando. Jovens e adultos unidos pela música e pela dança, mostrando toda a beleza desse ritmo contagiante e que não deixa ninguém parado.
Tire os sapatos, arregace as calças ou balance as saias e gire à vontade. Esse é o espírito do festival do Carimbó, aproximar pessoas das tradições culturais de Marapanim. O festival reúne diversas atrações musicais, comidas típicas e o melhor de tudo, gente de todos os lugares trocando energias e grandes experiências.
No 2º domingo de setembro, milhares de pessoas percorrem as ruas da cidade em devoção à Virgem de Nazaré. O Círio de Vigia é o mais antigo do Pará e também possui os mesmos símbolos de fé encontrados no Círio de Belém como o carro dos milagres, a corda, a berlinda, o manto e a imagem da Santa que se diferencia pelos longos cabelos naturais.
Mais conhecida como a Igreja de Pedra, a “joia” da arquitetura jesuítica foi construída com ajuda dos índios e está localizada bem em frente ao rio Guajará-mirim. A capela inacabada abriga peças antigas, imagens e muitos mistérios como a existência de esqueletos humanos entre as pedras.
Vale a pena visitar a única igreja do Brasil que possui 22 colunas laterais de origem toscana, mas o destaque está no teto da sacristia onde existem lindos afrescos e pinturas em tela, além de imagens e peças sacras expostas. É também da igreja Matriz que o Círio de Nazaré sai e retorna com a imagem da Santa.
O museu pertence a Diocese de Bragança e reúne diversas peças sacras e documentos históricos referentes a catequese dos índios Caetés pelos jesuítas na Amazônia. A exposição é permanente onde retrata a fé do povo bragantino a Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito.